André Augusto Brandt









Plano anual de Filosofia














Escola de Educação Básica Semíramis Bosco;
Professor André Augusto Brandt;
Março de 2016.

1.    Objetivo e Justificativa


            Embora tenham trilhado caminhos diferentes, professores e alunos pensam a partir do mesmo princípio, da mesma forma e com repertório moderadamente parecido. Não existe, na realidade, toda a diferença pregada entre alunos e professores. O que vemos claramente são alunos com dificuldades em relação à escola e aos professores, enquanto do outro lado, vemos professores que têm dificuldades em relação aos alunos e à escola.
            Partindo deste princípio é possível observar que os professores não têm obtido grandes resultados na educação pública, e consequentemente, têm sido alvo de críticas negativas. Não devemos nos pôr em posição cômoda, de derrota eminente. Percebemos erros na educação, e estes sempre são tratados como tabus, ou ainda, como decisões magnânimas e incontestáveis que nos forçam a participar de circuitos que desnutrem ainda mais as tentativas de produção de conhecimento.
            O que nós professores devemos ensinar não é, e não será, cobrado devidamente. Mas o que os alunos precisam saber, sim. Aí está a primeira grande diferença: sempre que fazemos um trabalho sem sentido, devemos observar e relembrar quantos trabalhos sem sentido já propomos. Você tem disposição para fazer trabalhos que você percebe que não servirão para nada? Desta maneira tentarei dar sentido a todas as aulas apresentadas, porém, darei sentido contrário à obediência. Farei com que a cobrança fique em segundo plano, não dando mais a ênfase que o estado catarinense (e brasileiro) quer que demos à obediência e à docilidade. Se neste texto houvesse a necessidade de um mote, seria: “Não sejas tão dócil diante de tudo”.
Estarei ao lado das minhas convicções sempre que o assunto estudado me transparecer tal necessidade, embora nunca tomarei tal conclusão como verdade absoluta e sim como minha verdade, deixando claro que cada um pode ter a sua mesmo que ela não represente nada para mais ninguém. Quero deixar claro com isto que não pretendo estabilizar os pensamentos dos alunos, mas caotizar, bagunçar, desfazer o que eles sabem, engana-los para mostrar-lhes o truque.
Meus objetivos e minha justificativa nada tem a ver com o funcionamento da escola, com a direção, ou com a equipe gestora. Usando alguma obliquidade, pretendo elucidar os alunos, mas para isso não trarei mais luz, tratei mais escuridão para que ele desofusque, mostrando a importância do escuro, do vazio e do silêncio. Quanto a qualquer problema relacionado a disciplina dos alunos, ficando evidenciado que tal comportamento teve origem desta postura, interveremos democraticamente acerca das atitudes tomadas.
               

2.    Metodologia e Didática


        O primeiro e mais importante destaque sobre a metodologia utilizada será que não seria possível aplicá-la, não fosse a pusilanimidade do ensino público catarinense, que deixa “ao sabor do vento” muitos dos rumos que a educação deveria tomar. Não seria tão viável e facilitado a desconstrução de certos paradigmas (fixados nos alunos através da escola), caso não tivéssemos fazendo um trabalho mediano, no mais otimista dos casos. Disto reflito uma natureza causal multifatorial, embora o maior dentre todos os outros juntos, seja a condição familiar.
Dentro da metodologia pela qual trabalharemos este ano, abriremos mão da linha cartesiana e pétrea que rege nossas discussões acerca deste assunto. Apresentarei grande parte das proposições sob lentes de autores encaixados na lista dos “pós-modernos”, que se utilizam de meios metodológicos diferentes e paralelos. Embora tal metodologia não seja sequer vista pela clientela escolar (pais/alunos), me sentarei sobre seus ombros e deixarei que a ela guie através dos meus objetivos desconstrutores.
            Por uma questão linguística, “desconstrutivismo” seria o oposto ao construtivismo, razão pela qual não utilizarei tal nomenclatura, embora poderia. O construtivismo é um movimento pedagógico, cujo grande nome é Jean Piaget, mas que não se coloca exatamente ao oposto do que defendo por meio deste trabalho. Coloco como um possível desconstrutivismo por haver, por meio deste método, o apreendimento de conhecimentos necessários às cobranças da vida adulta, enquanto os desfaço, descontruo, desmistifico e desmascaro. Seu principal agente dentro do processo ensino-aprendizagem se faz a partir dos afetos intensificados através das aulas. Todo este processo de aprendizagem só é possível devido aos sentimentos de espanto, raiva, desejo, indignação, curiosidade e outros sentimentos característicos derivados do ato de descontruir/desmascarar. Algo muito próximo ao forte afeto que nos afecta quando descobrimos uma mentira. No intuito de desfazer a realidade e as instituições existentes, pretendo incitar afetos intensos, que serão despertos pela revelação.
            Cada tema será exposto em sala oralmente durante os bimestres. Cada bimestre contará com dois temas e serão feitos textos a partir do conteúdo, os quais não será cobrado o conteúdo escrito, mas a participação. Somado ao trabalho realizado a partir dos textos, e a um seminário que será organizado durante o bimestre, atribuiremos uma auto avaliação dos debates realizados em sala. A média será a soma do trabalho sobre o tema proposto, do seminário e da nota atribuída na auto avaliação.
           



Sumário















3           Bibliografia


·         SPINOZA, Baroch. Trad. Tomaz Tadeu, Ética, Belo Horizonte: Autêntica, 2014;
·         NIETZSCHE, Friedrich Whilhelm. Trad. Jorge Luiz Viesenteiner, O Crepúsculo dos Ídolos ou Como se filosofa com o martelo, São Paulo: Vozes, 2012;
·         NIETZSCHE, Friedrich Whilhelm. Trad. Joaquim José de Faria, A Genealogia da Moral, São Paulo: Centauro, 2002;
·         NIETZSCHE, Friedrich Whilhelm. Trad. Paulo César de Souza. A Gaia Ciência, São Paulo: Companhia das Letras, 2001;
·         HOBBES, Thomas. Trad. Rosina D’Angina, Leviatã ou Matéria forma e poder de um estado eclesiástico e civil, São Paulo, 2012;
·         PLATÃO. Trad. Rodolfo Lopes, Timeu-Crítias, São Paulo: Cech, 2011;
·         PLATÃO. Trad. Pietro Nassetti, A República, São Paulo: Martin Claret, 2000;
·         HESÍODO. Trad. Jaa Torrano, Teogonia – A Origem dos Deuses, São Paulo: Saraiva, 2007;
·         ARISTÓTELES. Trad. Mário de Gama Kury, Política, Brasília: PUC, 1985;
·         ARISTÓTELES. Trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim, Ética a Nicômaco, São Paulo: Nova Cultura, 1991;
·         BOURDIEU, Pierre. Trad. Miguel Serras Pereira, Questões de Sociologia, Lisboa: Fim de Século, 2004;
·         MARX, Karl; ENGELS Friedrich. Trad. Luis Carlos de Castro e Costa, A Ideologia Alemã, São Paulo: Martins Fontes, 1998;
·         MARX, Karl. Trad. Regis Barbosa e Flavio Koete, O Capital, São Paulo: Nova Cultura, 1996;
·         SMITH, Adam. Trad. Roberto Franco Valente, A Riqueza das Nações, Rio de Janeiro: Zahar, 2008;
·         DURKHEIM, Émile. Trad. Eduardo Brandão, Da Divisão do Processo de Trabalho, São Paulo: Martins Fontes, 1999;
·         MAQUIAVEL, Nicolau. Trad. Maria Julia Goldwasser, O Príncipe, São Paulo: Martins Fontes, 1996;
·         FOUCAULT, Michel. Trad. José Teixeira Coelho Netto, A História da Loucura, São Paulo: Perspectiva, 2002;
·         FOUCAULT, Michel. Trad. Raquel Ramalhete, Vigiar e Punir, Petrópolis: Vozes, 1987.
·         KANT, Emmanuel. Trad. Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Marujão, Crítica da Razão Pura, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001;
·         FREUD, Sigmund, O Ego e o Id e outros trabalhos. ESB Vol. XIX. Rio de Janeiro: Imago, 1977;
·         ALMOND, Gabriel; VERBA, Sidney. The Civic Culture: Political Attitudes and Democracy in Five Nations. Princeton, New Jersey: Princeton University, 1963.
·         BAKHTIN, Mikhail. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira, Marxismo e a Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981;
·         DARWIN, Charles. Trad. Joaquim da Mesquita Paul, A Origem das Espécies. Porto: Lello & Irmão, 2003.















Annual planning of English contents
Second Stage

André Augusto Brandt









March 30th, 2016
1st Grade
ü  Genera review – Verb to be in present tense. Affirmative, Interrogative and negative
ü  Possessive Adjectives – My, your, his, her…
ü  Cardinal and Ordinal Numbers – First, Second, Third/One, two three…
ü  Genitive Case – (‘s)
ü  Present Continuous
ü  Present Continuous – Affirmative form
ü  Present Continuous – Interrogative form
ü  Present Continuous – Negative form
ü  Simple present – Do/Does review
ü  Simple present – Affirmative form
ü  Simple present – Interrogative form
ü  Simple present – Negative form
ü  Simple present – “He”, “she” and “it” rules
ü  Imperative – Orders
ü  Personal pronouns – Subjective and objective
ü  Simple past – Was/were review
ü  Simple past –  Regular verbs and “ed” rules
ü  Simple past – Irregular verbs review
ü  Simple past – Interrogative and negative form
ü  Indefinite article – “a”, “an”
ü  Question words
ü  Immediate future – Going to

2nd Grade
ü  General Review – Vocabulary and verb to be in the present tense
ü  Past of verb to be
ü  Past continuous – Affirmative form
ü  Past continuous – Interrogative form
ü  Past continuous – Negative form
ü  Modal verbs – Should, can: Must, might, could, used to…
ü  Quantifiers – Many, much, a lot of
ü  Degrees of comparison – Comparative “as adjective as”
ü   Question tag – Main tense + question tag
ü  Simple future
ü  General review about all contents
 3rd Grade
ü  General Review – Vocabulary and verb to be in the present tense
ü  General Review – Simples past and past continuous
ü  General Review – Simple present and present continuous
ü  Genitive case – Review
ü  Modal verbs – Review
ü  Reflexive pronouns – Myself, himself, yourself
ü  Reflexive pronouns plural – Yourselves, themselves, ourselves
ü  Infinitive and gerund
ü  Relative pronouns – That, who, which
ü  General review about second stage (preparação para o Enem)












Annual planning of English contents
First Stage

André Augusto Brandt









March 30th, 2016
6th Grade
ü  Verb to be in present tense
ü  Affirmative form
ü  Interrogative form
ü  Negative form
ü  Family
ü  Polite expressions
ü  Numbers
ü  Colors
ü  School
ü  Feelings
ü  Professions
ü  Food
ü  Months
ü  Week
ü  Time (hours)
ü  Genitive case
ü  Pronouns
ü  Possessive pronouns
ü  General review about all contents

7th Grade
ü  General review
ü  Verb to be in the present tense
ü  Vocabulary – Numbers, colors, school, food, months, week, family and polite expressions
ü  Simple present
ü  He, she and it rules – add “s”, “es” or “ies”
ü  Do/Does – He, she and it rules
ü  Interrogative form – Do/does
ü  Negative form – Don’t/Doesn’t
ü  New vocabulary
ü  Routine
ü  Adverb time – Sometimes, always, never
ü  Can/Cant – Abilities (Subject + can/cant + verb)
ü  Questions words
8th Grade
ü  General Review
ü  Verb to be in the present tense
ü  Vocabulary – Family, school, routine, week, polite expressions and numbers
ü  Simple present – He, she and it rules
ü  Do/does rules
ü  Short answers
ü  Interrogative
ü  Negative
ü  New contents - Past
ü  To be past – Was/were
ü  Negative – Wasn’t/Weren’t
ü  Interrogative – Was/were + Subject
ü  Others verbs
ü  Affirmative
ü  Regular verbs – add “ed”
ü  Irregular verbs – Present de list, search at list
ü  Did/didn’t
ü  Interrogative – Did+ Subject + Verb
ü  Negative – Subject + Didn’t + Verb
ü  New vocabulary
ü  Time line
ü  Adjectives
ü  Plans – going to
ü  General review about all contents









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