Patrícia Bortoluzzi Cipriani





ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA LINDO SARDAGNA
DONA EMMA, SANTA CATARINA





EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


PROFESSORA:
PATRÍCIA BORTOLUZZI CIPRIANI



DONA EMMA, MARÇO DE 2016
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM – 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

As crianças do 1º ano têm o direito de usar seus conhecimentos e habilidades para resolver problemas, raciocinar,calcular, medir, contar , localizar-se, estabelecer relações entre objetos e formas. Para isto é necessários que a Escola de Ensino Fundamental promova oportunidades e experiências variadas para que elas desenvolvam com confiança cada vez mais crescente todo o seu potencial na área .
Fontes: PCNS, RCNEIS

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM – MATEMÁTICA

1. Usar números no cotidiano e efetuar operações

* Atribuir significado, produzir e operar números em situações diversas de acordo com suas hipóteses.
* Refletir acerca das regularidades do sistema numérico.
* Produzir escritas numéricas ainda que não seja registro convencional.
* Saber ouvir as explicações de seus colegas respeitando as diferentes soluções encontradas.
* Incorporar soluções, reestruturar e ampliar idéias nos problemas apresentados.
* Realizar contagens orais de objetos usando a seqüência numérica.
* Comunicar quantidades, utilizando linguagem oral, notação numérica ou registros não convencionais.
* Construir procedimentos de agrupamentos a fim de facilitar a contagem e comparação entre duas coleções.
* Indicar o número que será obtido se forem retirados objetos de uma coleção dada.
* Indicar o número de objetos que é preciso acrescentar a uma coleção para que ela tenha tantos elementos quantos os de outra coleção dada.

Condições Didáticas

* Propor atividades que envolvam o sistema de numeração e o uso dos números em diferentes situações.
* Promover sequências didáticas e ou projetos didáticos nos quais as crianças precisem escrever os números ( por exemplo, idade, telefone, numeração do calçado, peso altura etc.) auxiliando para que se tornem observáveis as regularidades.
* Garantir que todas as crianças tenham espaço, em algum momento, para expor o que pensam e fazem.
* Criar situações em que as crianças ouçam as soluções que os colegas acharam para os problemas e reavaliem suas soluções caso seja apropriado.
* Criar oportunidades de contagens em situações de práticas sociais reais, por exemplo, usando coleções de objetos de interesse das crianças.
* Verificar como as crianças fazem contagens e que estratégias usam.
* Possibilitar usar jogos de tabuleiro e de regras que necessitem marcar pontos.
* Criar oportunidades nas quais as crianças tenham que comparar quantidades de forma contextualizada
* Propor problemas que envolvam somar e subtrair.
* Criar situações problema envolvendo ações de transformar e acrescentar.

2. Estabelecer relações entre espaço, objetos, pessoas e forma

* Identificar pontos de referência para indicar sua localização na sala de aula.
* Indicar oralmente a posição onde se encontra no espaço escolar e representá-la por meio de desenhos.
* Indicar o caminho para se movimentar no espaço escolar e chegar a um determinado local da escola e representar a trajetória, por meio de desenhos.

Condições Didáticas

* Propor situações em que a criança tenha que se situar no espaço, deslocar-se nele, dê e receba instruções de localização.
* Propor atividades que as crianças possam representar a posição de um objeto e ou pessoa estática ou em movimento.
* Propor atividades nas quais as crianças tenham que construir utilizando desenhos seu itinerário, solicitando pontos de referência

3. Explorar diferentes procedimentos para medir objetos e tempo


* Comparar tamanhos, estabelecer relações.
* Utilizar-se de expressões que denotam altura, peso, tamanho etc.
* Pensar e desenvolver estratégias próprias e ou com colegas para medir, pesar e produzir representações dos dados encontrados.
* Identificar dias da semana, meses do ano, horas.

Condições Didáticas

* Propor atividades nas quais as crianças tenham que medir, e ou pesar usando instrumentos não convencionais e convencionais tais como fita métrica, régua, balança etc.
* Oferecer atividades em que as crianças precisem calcular por exemplo, quantos passos é preciso dar para chegar a um determinado local etc.
* Trabalhar diariamente com o calendário para identificar o dia do mês e registrar a data.

MATEMÁTICA
AO FINAL DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, ESPERA-SE QUE O ALUNO SEJA CAPAZ DE:

1 associar a quantidade de objetos de uma coleção a um número natural e vice-versa;
2 comparar grupos de objetos utilizando diferentes estratégias para quantificá-los (pareamento,contagem);
3 organizar grupos de objetos em ordem crescente ou decrescente considerando as diferenças numéricas entre eles;
4 completar sequência numérica com intervalo igual a 1;
5 resolver problemas envolvendo diferentes significados da adição ou subtração com apoio de imagens;
6 identificar a localização ou movimentação de pessoa ou objeto no espaço esquerda/direita, frente/ atrás, acima/abaixo, perto/longe), tomando como referência o próprio corpo;
7 identificar figuras geométricas tridimensionais, nomeando-as (cubo, esfera e paralelepípedo);
8 identificar figuras geométricas planas pela forma, nomeando-as (triângulo, quadrado e retângulo);
9 relacionar atividades do cotidiano a períodos do dia;
10 estabelecer relações de ordem temporal na organização de uma sequência de atividade, utilizando os termos antes, entre, depois, ontem, hoje, amanhã, agora, já, pouco tempo, muito tempo, ao mesmo tempo, depressa e devagar;
11 utilizar termos como: menor, maior, médio, alto, baixo, comprido, curto, estreito, largo, longe, perto, cheio e vazio;
12 identificar as cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro;
13 ler e localizar informações e dados apresentados em tabelas simples;
14 ler informações e dados apresentados em gráficos pictóricos ou de colunas.

CONTEÚDOS:
1. Atividades pré – numéricas
2. Atividades numéricas:
2.1 sistema de Numeração Decimal
3. Operações Fundamentais:
3.1 noção de Adição e Subtração
4. Noção de Medidas:
4.1 medidas arbitrárias
4.2 medidas convencionais
5. Noções de Geometria:
5.1 formas geométricas espaciais;
5.2 formas geométricas planas;
5.3 formas geométricas lineares;
5.4 topologia.

As crianças do 1º ano têm o direito de aprender e desenvolver competências em comunicação oral , em ler e escrever de acordo com suas hipóteses. Para isto é necessário que a escola de Ensino Fundamental promova oportunidades e experiências variadas para que elas desenvolvam com confiança cada vez mais crescente todo o seu potencial na área e possam se expressar com propriedade por meio da linguagem oral e escrita.

Fontes:Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil-RCNEI-MEC-Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil-Orientações Curriculares.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM – LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
1. Comunicar-se no cotidiano
*Expressar oralmente seus desejos, sentimentos, idéias e pensamentos.
*Relatar fatos que compõem episódios cotidianos, ainda que com apoio de recursos e/ou do professor.
*Escutar atentamente o que os colegas falam em uma roda de conversa, respeitando opiniões, ocupando seu turno de fala adequadamente.
* Comentar notícias veiculadas em diferentes mídias: rádio, TV, internet, jornais, revistas, etc.
* Usar o repertório de textos de tradição oral tais como parlendas, quadrinhas, adivinhas, para brincar e jogar.
* Reconhecer e utilizar rimas.
* Organizar oralmente as etapas de uma instrução (uma receita ou as regras para uma brincadeira etc.) com apoio do professor.
CONDIÇÕES DIDÁTICAS
* Criar situações em que a crianças possa expressar-se oralmente.
* Solicitar relatos sobre episódios do cotidiano, ouvindo com atenção, considerando a criança um interlocutor real.

* Criar situações em que as crianças tenham que ouvir os colegas, por exemplo; nas rodas de conversa, atentando para os comportamentos necessários à interlocução.
* Ler para crianças notícias interessantes e solicitar comentários pessoais.
* Ler e ensinar para os alunos, parlendas, quadrinhas, adivinhas, etc.
* Tornar observável para as crianças, as rimas e repetições.
* Trabalhar com as crianças a elaboração de receitas e ensinar jogos de regras lendo as instruções e apoiando o jogo entre elas.

2. Comunicar-se em situações formais (para interlocutores mais experientes)
* Dar explicações de fatos e fenômenos sociais e/ou naturais utilizando procedimentos de comunicação oral para um público específico (pais, alunos de outras turmas etc.).
CONDIÇÕES DIDÁTICAS
* Desenvolver projetos didáticos e ou seqüência que envolvam observação,pesquisa e informação em livros e na internet sobre conhecimentos da Natureza ou Sociais

3. Ler ainda que não convencionalmente

* Identificar parlendas, quadrinhas, adivinhas e outros textos de tradição oral apresentados pelo professor.
* Ajustar o falado ao escrito a partir dos textos já memorizados tais como parlendas, quadrinhas e outros do repertório de tradição oral.
* Localizar palavras num texto que se sabe de memória tais como as brincadeiras cantadas, adivinhas, quadrinhas, parlendas e demais textos do repertório da tradição oral.
* Localizar um nome específico numa lista de palavras do mesmo campo semântico (nomes, ingredientes de uma receita, peças do jogo etc.).
* Ditar para o professor bilhetes, cartas, textos instrucionais etc.
* Diferenciar publicações tais como jornais, cartazes, folhetos, textos publicitários etc.
* Distinguir algumas características básicas dos textos informativos e jornalísticos e conhecer os diferentes usos e funções desses portadores.
* Localizar informações explícitas no texto.
* Antecipar significados de um texto escrito a partir das imagens / ilustrações que o acompanham.
* Identificar legendas e levantar hipóteses sobre seu significado.
* Ler legendas ou partes delas a partir das imagens e de outros índices gráficos.
* Apreciar e ler por prazer.
* Diferenciar tipos de livros, literários, informativos e demais suportes de texto e nomeá-los, conhecendo seus usos.
* Procurar informações, em imagens, de livros e enciclopédias sobre assuntos relacionados a plantas, corpo humano, animais, entre outros.
* Emitir comentários pessoais e opinativos sobre o texto lido.
CONDIÇÕES DIDÁTICAS
* Criar oportunidades de leitura: de parlendas, quadrinhas etc. Solicitando que a criança diga onde está escrita determinada expressão, palavra.
* Efetuar atividades que envolvam a identificação de nomes das crianças da sala, e diferentes listas usando práticas sociais, tais como chamadas, elaboração de lista de material para festa etc.
* Oferecer oportunidades frequentes de contato com diferentes suportes de texto, tornando observáveis as características lingüísticas, estruturais e função social.
* Tornar observável a relação entre imagem e texto, chamando atenção para os recursos que o ilustrador usou para transmitir idéias
* Oferecer momentos de leitura, manuseio de livros de maneira livre.

4. Desenvolver comportamentos leitores
* Desenvolver comportamentos para escutar leitura de histórias com atenção.
CONDIÇÕES DIDÁTICAS
* Ler narrativas e contos para as crianças tornando observáveis as linguagens próprias a este tipo de texto explicitando os comportamentos leitores.

5. Apropriar-se da linguagem dos contos e narrativas
* Utilizar elementos da linguagem que se escreve no reconto de narrativas.
* Narrar histórias utilizando recursos expressivos próprios.
* Antecipar significados de um texto escrito a partir das imagens / ilustrações que o acompanham.
* Relacionar texto e imagem e antecipar sentidos na leitura de quadrinhos, tirinhas e revistas de heróis.
* Reconhecer nomes dos personagens dos quadrinhos e reconhecer suas características principais.
CONDIÇÕES DIDÁTICAS
* Solicitar que as crianças recontem após ouvir leituras de contos.
* Ler narrativas e contos para as crianças tornando observáveis as linguagens próprias a este tipo de texto explicitando os comportamentos leitores.
* Criar situações em que as crianças possam antecipar os sentidos do conteúdo dos textos olhando as imagens.
* Criar situações em que as crianças possam antecipar os sentidos das histórias em quadrinho, tirinhas e revistas de heróis.
* Levantar coletivamente com as crianças personagens e suas características após s leitura.
6. Produzir textos escritos ainda que não saiba escrever convencionalmente
* Usar conhecimentos sobre as características estruturais dos bilhetes, das cartas, e-mails ao produzir um texto, ditando ao professor.
* Usar conhecimentos sobre as características estruturais das narrativas clássicas ao produzir um texto, ditando ao professor, respeitando as normas da linguagem que se escreve.
* Revisar textos escritos coletivamente com apoio do professor.
CONDIÇÕES DIDÁTICAS
* Criar oportunidades de escritas coletivas de bilhetes, cartas e textos instrucionais tornando observáveis suas características gráficas, estruturais e função social.
* Criar oportunidades de escrever coletivamente contos tornando observáveis suas características gráficas, estruturais e função social.
* Presença de situações onde as crianças possam revisar os textos produzidos coletivamente, tornando observáveis recursos de compreensão, expressões de linguagem escrita, formas de evitar repetição.

7. Uso de texto fonte para escrever de próprio punho
* Recorrer a alfabeto exposto na sala, quadro de presença, listas diversas etc., para escrever em situações de prática social.
* Escrever o nome próprio e o de seus colegas onde isto se fizer necessário.
* Produzir listas em contextos necessários a uma comunicação social: lista de ingredientes para uma receita, títulos de histórias lidas, brincadeiras preferidas etc.
CONDIÇÕES DIDÁTICAS
* Presença de alfabeto em letra bastão, lista de nomes etc. para apoiar a pesquisa gráfica da criança para escrever de próprio punho.
* Criar oportunidades para que os alunos escrevam listas com função social real.

8. Demonstrar consciência crescente sobre as regularidades do sistema de escrita
* Arriscar-se a escrever segundo suas hipóteses.
* Refletir em dupla sobre seus escritos demonstrando a capacidade de rever a produção inicial
CONDIÇÕES DIDÁTICAS
* Promover situações nas quais as crianças sejam levadas a pensar sobre as especificidades do sistema e escrita alfabética
* Ler para as crianças diferentes tipos de livros e textos tornando observáveis os comportamentos leitores necessários para cada tipo de suporte de texto.

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
AO FINAL DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, ESPERA-SE QUE O ALUNO SEJA CAPAZ DE :
1. identificar letras quando misturadas a desenhos e/ou a outros símbolos gráficos;
 2. identificar letras quando misturadas a números e/ou a outros símbolos gráficos, utilizados na linguagem;
 3. reconhecer letra em uma determinada palavra;
4. reconhecer as letras isoladamente ou numa sequência de letras;
5. identificar a letra inicial ou final de palavras;
 6. identificar o início e o final de um texto;
7. escrever na direção correta (da esquerda para a direita e de cima para baixo);
8. identificar o espaçamento entre palavras na segmentação da escrita;
9. associar o som final de uma palavra ditada com uma figura apresentada;
10. associar o som final de uma palavra ditada a palavra apresentada ;
11. identificar o número de sílabas de uma palavra formada exclusivamente por sílabas canônicas;
12. associar o número de sílabas de uma palavra formada exclusivamente por sílabas canônicas;
13. identificar o número de sílabas de uma palavra formada exclusivamente por sílabas canônicas e não canônicas;
14. identificar a sílaba inicial ou final de uma palavra dissílaba ou trissílaba;
15. ler palavras dissílabas;
16. ler frases com estrutura sintáticas simples (sujeito, verbo e complemento), na ordem direita.
17. localizar informação explícita em texto de extensão curta, com vocabulário e sintaxe simples (sujeito, verbo e complemento);
18. identificar o tema ou o assunto de textos de extensão curta, com vocabulário e sintaxe simples;
CONTEÚDOS:
EIXO 1 - APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
1.1 Quanto ao reconhecimento de letras
1.1.1 Identificar letras entre desenhos, números e outros símbolos gráficos
1.1.2 Reconhecer as letras do alfabeto
1.2 Quanto ao domínio das convenções gráficas
1.2.1 Identificar as direções da escrita
1.2.2 Identificar o espaçamento entre palavras na segmentação da escrita
1.3 Quanto ao desenvolvimento da consciência fonológica
1.3.1 Identificar rimas
1.3.2 Identificar o número de sílabas de uma palavra
1.3.3 Identificar sílabas canônicas em uma palavra
1.3.4 Identificar sílabas não canônicas em uma palavra
EIXO 2: LEITURA
2.1 Quanto à leitura de palavras
2.1.1 Ler palavras com sílabas no padrão canônico
 2.1.2 Ler palavras com sílabas no padrão não canônico
2.2 Quanto à leitura de frases
2.2.1 Ler frases
2.3 Quanto à leitura de textos
2.3.1 Localizar informação explícita
2.3.2 Identificar o tema ou assunto de um texto (ouvido)
EIXO 3: ESCRITA
3.1 Escrita através de desenhos figurativos
3.2 Escrita de palavras (nomes)
3.3 Escrita de palavras com grafias diversas
3.4 Escrita de frases
3.5 Escrita de textos
3.6 Reconstituição coletiva de histórias
3.7 Geração, organização de ideias produção de textos: individual e coletiva
3.8 Escrita de histórias obedecendo à estrutura do texto narrativo
3.9 Escrita coletiva de acontecimentos ocorridos na classe
3.10 Escrita coletiva de uma bula de remédio
3.11 Ditado de histórias curtas realizado por alunos
3.12 Preenchimento de balões de histórias em quadrinhos
3.13 Escrita de cartões de aniversário
3.14 Escrita de canções
3.15 Escrita de bilhetes, receitas culinárias, anúncios, histórias
3.16 Comparação entre textos escritos pelos alunos
3.17 Reelaboração e/ou organização de histórias
3.18 Reescrita de histórias mudando os personagens ou o local
3.19 Decomposição de pequenos textos em frases simples e vice-versa
3.20 Composição de estrofes rimadas
3.21 Supressão e/ou acréscimo de letras das palavras apresentadas pelo professor para formar novas palavras
3.22 Formar novas palavras
3.23 Agrupamento de palavras iniciadas e/ou terminadas pelos mesmos sons e/ou mesmas letras, de pares de palavras que tenham as consoantes ou vogais iguais
3.24 Agrupamento de palavras iniciadas com letras diferentes, mas com sons iguais, de palavras com letras iguais, mas com sons diferentes em posição inicial e final
3.25 Expansão coletiva de frases através de circunstâncias de lugar e/ou tempo
3.26 Escrita de palavras que contenham sílabas com fonemas comuns
3.27 Identificação e utilização correta: da pontuação (ponto final e de interrogação)
3.28 Identificação e utilização do espaço em branco como delimitador do vocabulário escrito, da orientação da frase da esquerda para direita, das letras de forma e cursiva/ maiúscula e minúscula
3.29 Agrupamento de palavras com sons /S/ chuva, /N/ tinha, /K/ querido, /G/ guerra
3.30 Agrupamento de palavras com os sons /r/ após consoante da mesma sílaba: prato, bruto, cravo, grilo, palavra, frio, trevo, dragão;
3.31 Agrupamento de palavras com os sons /r/ entre vogais e no final da sílaba: carro, cantar e carta, o que é comum e diferente nas palavras com som /R/ inicial e intervocálico
3.32 Agrupamento de palavras com os sons /r/ entre vogais: cara
3.33 Agrupamento de palavras com os sons /S/ inicial: sapato, /S/ intervocálico: osso, /Z/ intervocálico: casa, /S/ no final da sílaba: isca, capas



As crianças do 1º ano têm o direito de expressar-se também por meio da brincadeira, do movimento, de conhecer seu corpo, suas habilidades motoras exercitando-as, cuidando cada vez melhor de si, do outro e do ambiente. Para isso a escola de Ensino Fundamental, precisa oferecer diferentes oportunidades para que a criança brinque, valorize a atividade física, adquira autoconfiança, e desenvolva ações para garantir seu bem-estar e os cuidados com ambiente.
Fonte RCNEI-PCNS

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM - MOVIMENTO/ BRINCAR/ CUIDAR DE SI, DO OUTRO E DO AMBIENTE

1. Brincar por conta própria e interagir com os colegas

* Brincar de: faz- de conta, escolhendo temas, enredos papéis e companheiros.

Condições didáticas

* Organizar espaço, materiais e tempo para que a criança brinque diariamente.

2. Brincar de jogos de construção

* Construir só ou com amigos estruturas de blocos de madeiras, papelão, panos etc. para brincar de temas variados.

Condições Didáticas

* Observar as brincadeiras para registrar as capacidades infantis ligadas à linguagem oral, às interações e socialização, intervindo apenas quando se fizer necessário

3. Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento

* Usar estruturas rítmicas para expressar-se por meio da dança, brincadeiras e outros movimentos.

Condições Didáticas

* Oferecer diversidade de apresentações que envolvam a dança para que a criança aprecie utilizando DVDs, e apresentações ao vivo quando possível.
* Instigar na observação de diferentes tipos de danças apoiando a descoberta e o interesse das crianças

4. Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento

* Desenvolver progressivamente a coordenação,o equilíbrio, a força, velocidade , a resistência, a flexibilidade.

Condições Didáticas

* Propor atividades físicas que envolvam: correr, pular, jogar, nos espaços externos e internos
* Oferecer oportunidades de jogar com regras jogos tradicionais usando bolas, cordas, tacos etc.

5. Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, construindo auto- confiança em suas habilidades físicas

* Perceber e identificar sensações físicas, limites e potencialidades de seu corpo.

Condições Didáticas

* Tornar observável para a criança modificações corporal após exercícios mais intensos e mais calmos.

* Propor jogos que envolvam que envolvam interação, imitação e reconhecimento de partes do corpo.

* Valorizar as conquistas corporais, incentivar as habilidades motoras.


6. Aprender a cuidar de si no cotidiano, com segurança e autoconfiança, cuidar do outro e do ambiente

* Identificar necessidades físicas e saber satisfazê-las com independência.Exemplo sede, frio, calor etc.
* Aprender cuidados básicos de higiene. Exemplo: lavar as mãos após ida ao banheiro e antes de comer.
* Movimentar-se com segurança identificando situações cotidianas de risco contra sua integridade física.
* Oferecer ajuda a um colega quando se fizer necessário.
* Desenvolver hábitos de cuidados com o ambiente, reciclagem, economia de água etc.

Condições Didáticas

* Criar condições para que as crianças possam atender necessidades físicas com independência.
* Ensinar e oferecer condições para o auto-aprendizado dos cuidados de saúde.
* Tornar observável para a criança possíveis áreas de risco, auxiliá-la a identificar códigos identificadores de perigo.
* Chamar a atenção para as necessidades de colegas.
* Instituir hábitos de reciclagem e economia de água.


CIÊNCIAS
AO FINAL DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, ESPERA-SE QUE O ALUNO SEJA CAPAZ DE:
 1 observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características específicas dos ambientes diferentes;
2 estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres vivos e condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida;
3 realizar experimentos simples sobre os materiais e objetos do ambiente para investigar características e propriedades dos materiais e de algumas formas de energia;
4 formular perguntas e suposições sobre o assunto em estudo;
 5 organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, esquemas, listas e pequenos textos, sob orientação do professor;
 6 comunicar de modo oral, escrito e por meio de desenhos, perguntas, suposições, dados e conclusões, respeitando as diferentes opiniões e utilizando as informações obtidas para justificar suas idéias;
7 valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita.

CONTEÚDO:
1. Conhecendo o nosso corpo:
1.1 membros;
1.2 cabeça;
1.3 órgãos dos sentidos.
2. O que existe no meio ambiente:
2.1 pessoas;
2.2 solo;
2.3 água;
2.4 plantas;
2.5 animais.

GEOGRAFIA
AO FINAL DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, ESPERA-SE QUE O ALUNO SEJA CAPAZ DE:

 1. reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social;
2. conhecer e comparar a presença da natureza, expressa na paisagem local, com as manifestações da natureza presentes em outras paisagens;
3. reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer;
4. conhecer e começar a utilizar fontes de informação escritas e imagéticas utilizando, para tanto, alguns procedimentos básicos;
5. saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral;
6. reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização, orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam;
7. reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza.

CONTEÚDO:
1. Estudo do lugar:
1.1 A criança e os espaços de convivência: a casa, a escola, a rua e o bairro
1.2 Famílias e modos de vida
2. Alfabetização cartográfica:
 2.1 Orientação e localização
2.2 Relações espaciais topológicas elementares

HISTÓRIA
AO FINAL DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, ESPERA-SE QUE O ALUNO SEJA CAPAZ DE:

 1 identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços;
2 organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar contecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado;
3 conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles;
4 reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;
5 questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucionais e organizações coletivas da sociedade civil;
6 utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros;
7 valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
CONTEÚDO:
1. A criança, a família, a escola, os alimentos, a tecnologia e os brinquedos.
2. Conceituação do tempo: natural, histórico e individual.
3. Sem documentos não há História nem historiador.
4. Os lugares de memória do pessoal ao coletivo: a casa, a escola, praças, as cidades, o campo.
 5. As crianças têm direito ao seu passado: mudanças e permanências
ATIVIDADE PERMANENTE

* O QUE É?

Trabalho regular, diário, semanal ou quinzenal que objetiva uma familiaridade maior com um gênero textual, um assunto/tema de uma área curricular, de modo que os estudantes tenham a oportunidade de conhecer diferentes maneiras de ler, de brincar, de produzir textos, de fazer arte, etc. Tenham, ainda, a oportunidade de falar sobre o lido/vivido com outros, numa verdadeira "comunidade".

* SUGESTÕES

VOCÊ SABIA? - momento em que se discutem assuntos/temas de interesse das crianças. "Como viviam os dinossauros?" "Por que a água do mar é salgada?" "Como as crianças indígenas brincam?". Cada estudante ou grupo pode se encarregar de tentar descobrir respostas para as perguntas. O professor também pode trazer, para este momento, suas observações sobre o que mais mobiliza sua turma, em termos de curiosidade científica. É hora de trazer conteúdos das outras áreas curriculares: história, geografia, ciências, matemática, educação física, como objeto de leitura e discussão.

NOTÍCIA DA HORA- momento reservado às notícias que mais chamaram a atenção das crianças na semana. Hora de exercitar o relato oral da criança que, por sua vez, vai aprendendo, cada vez mais, a fazê-lo, fazendo. Momento organizado para também o professor selecionar notícias que não mobilizaram as crianças, mas que podem ser discutidas em sala, na tentativa de ampliar as referências do grupo-classe.

NOSSA SEMANA FOI ASSIM...- momento em que se retoma, de forma sucinta, o trabalho desenvolvido e se auxiliam as crianças no relato e na síntese do que aprenderam; em que a memória de um pode/deve ser complementada com a fala do outro; em que o professor faz uma síntese escrita na lousa ou em cópias no papel ou no retroprojetor. Enfim, é hora de sistematizar, um pouco mais, as aprendizagens da semana: o que sabíamos? O que aprendemos? O que queremos aprender mais?

VAMOS BRINCAR? - momento em que se "brinca por brincar", em pequenos grupos, meninas com meninos, só meninas, só meninos, em duplas, em trios, sozinhos. É hora de o (a) professor(a) garantir a brincadeira, organizando, com as crianças, tempos, espaços e materiais para esse fim. É hora de observar as crianças nesse "importante fazer". É hora de registrar essas observações para que possam ajudar o (a) professor (a) a planejar outras atividades, a partir de um maior conhecimento sobre a turma, sobre cada criança.

FAZENDO ARTE - momento reservado para as crianças conhecerem um artista específico (músico, poeta, pintor, escultor, etc.): sua obra, sua vida. Pode ser hora ainda de “fazer à moda de...”, em que as crianças realizam releituras de artistas e obras. Pode também ser momento de autoria de cada criança, por meio de sua expressão verbal, plástica, sonora.

CANTANDO E SE ENCANTANDO - momento em que se privilegiam as músicas que as crianças conhecem e gostam de cantar, sozinhas, todas juntas. É hora também de ouvir músicas de estilos e compositores variados, como forma de ampliação de repertório e gosto musical.

NO MUNDO DA ARTE - momento em que se organizam idas dos estudantes a exposições, apresentações de filmes, peças teatrais, grupos musicais. Para isso, planejar com as crianças toda a atividade, fazendo o roteiro da saída, o que e como observar. Na volta, avaliar a atividade, ouvindo o que as crianças sentiram e pensaram a respeito e organizando registros, com blocões, cadernos coletivos ou murais.

COMUNIDADE, MUITO PRAZER! - momento em que se convidam artistas da região ou profissionais especializados (bombeiros, eletricistas, engenheiros, professores, repentistas, contadores de histórias, etc.) para irem à escola e fazerem uma apresentação/palestra/conversa. O evento demanda ação das crianças junto com o/a professor(a): elaborar o cronograma, selecionar as pessoas, fazer o convite, organizar a apresentação da pessoa, avaliar a atividade, etc.

A FAMÍLIA TAMBÉM ENSINA... - momento em que se convidam mãe, pai, avô, avó, tio, tia para contar histórias, fazer uma receita culinária, contar como se brincava em sua época, cantar
com as crianças. É a família enriquecendo seus laços com a escola e com as crianças. É a família compartilhando seus saberes.


DESCOBRI NA INTERNET - para as crianças que têm acesso em casa ou na comunidade à rede mundial de computadores, é possível reservar um momento para as descobertas que realizam, a partir dessa ferramenta de informação. Devagar, o/a professor(a) pode ajuda-las a selecionar informações e a ter uma visão mais crítica sobre o que circula na Internet.

LEITURA DIÁRIA FEITA PELO PROFESSOR - momento em que se lê para as crianças. É momento de o leitor experiente ajudar a ampliar o repertório dos leitores iniciantes. É possível, por exemplo, ler uma história longa em capítulos, como se liam os folhetins, como se acompanha uma novela na TV, mas também se pode ler histórias curtas, como fábulas, crônicas, etc. Ou ler poemas, com muita expressividade, enfatizando aqueles cuja sonoridade das palavras, cujo jogo verbal são as tônicas da construção poética. É possível ler ainda o quadro de um pintor: suas formas, cores, linhas.

RODA SEMANAL DE LEITURA - com as possibilidades referidas e outras ainda, como, por exemplo, quando as crianças selecionam, de própria escolha, em casa, na biblioteca (de classe, da escola ou da cidade) livros/textos/gibis para ler em dias e horários predeterminados. Podem depois conversar sobre o que leram para seus colegas. São leitores influenciando leitores. São leitores partilhando leituras.



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